quarta-feira, março 22, 2006

VIDAS PRECÁRIAS

O VIdas Precárias não pretende ser um Blog sobre a precariedade. Pretende ser um Blog da precariedade. Construído com as opiniões, as denúncias, as experiências de quem sofre na pele vidas sem presente e sem futuro. Vidas a prazo. Sempre adiadas e sempre interrompidas.
O nosso pedido é, portanto, simples. Enviem-nos os vossos textos para vidas.precarias@sapo.pt e publicá-los-emos como posts. Será um Blog aberto à discussão e à participação de todos.

Pedimos-vos que os vossos Posts versem as diversas vertentes da precariedade e que os enviem, para nós, identificados. Sempre que pretendam que essa identificação não seja tornada pública, basta uma pequena nota a pedir o anonimato e se possível com o nick que pretendem que seja usado

Vidas Precárias é um Blog. Com caixa de comentários, pois claro. Só assim haverá discussão. Com vida. Para isso precisamos dos vossos textos. Com um objectivo, fazer da precariedade passado e do trabalho com direitos e com dignidade, o futuro.

6 Comments:

At 11:52 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Uma iniciativa interessante, que merece todo o meu apoio. Vou imprimir a folha e recolher o maximo de assinaturas que puder. E, claro está, divulgar este blog.
Rocha

 
At 12:12 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Obrigado, Rocha.
Bem vindo ao Blog e bem vindo à iniciativa. Contamos com o teu apoio. E com as assinaturas...
A divulgação do Vidas Precárias é um passo importante para que consigamos levar a água ao moínho...queremos textos de quem sente a precariedade na pele. E opiniões. E fotos. Para isso precisamos que conheçam o Blog.

 
At 11:57 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não sei escrever lindas palavras... Só posso manifestar o meu apoio pela acção: vou recolher quantas assinaturas conseguir. A luta continua...

 
At 1:11 da tarde, Anonymous Anónimo said...

No minimo uma pedrada no charco.
O Movimento Sindical tem estado incapaz de dar resposta a este aspecto.
Mas isso tem de mudar.
A classe dominante está a usar a divisão precário//efectivop para dividir.
Os precários, mauito naturalmente, desconfiam do movimento sindical.
É que frequentemente as direcçõesindicais remete a luta para os gabinetes juridicos.
Sendo importante, não me parece - e a história mostra - não ser determinante.
Denunciar, moblizar e agir então é necessário.
Daí que, contam com o meu apoio, como conto com o vosso para mudar o sindicalismo

 
At 9:30 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Mais importante que uma 'pedrada no charco' esta à uma luta com 3 grandes frentes: pela dignidade, contra a brutalidade neoliberal e pela desconstrucção do habitual caminho do 'tem que ser, é a vida...' Nada pode ligitimar os lucros rápidos e fabulosos de muito poucos contra a falta de dignidade de cada vez mais, quase todos. Só pretendemos que haja trabalho com direitos pra todos e que todos contribuam para um bom e seguro estado social porque não poderemos trabalhar toda a vida e, por favor, digam lá aos filhos da puta, que não precisamos nem de chulos nem de parasitas. Força, venceremos.
''Hasta'' Joaquim

 
At 1:14 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Boa tarde

Enquanto descobria uma maneira de resolver o meu problema, descobri este blog. Também eu estou a sofrer a maldita precariedade...
Trabalho há 6 meses numa imobiliária, como trabalhadora independente. Na altura, concorri a várias, mas esta parecia-me na altura, ser a que melhores condições me oferecia... Prometeram-me um ordenado base, a título de "ajudas de custos" de 500€, mais as comissões de venda e de angariação de imóveis. Disseram-me também que, após um mês de trabalho "á experiência" assinaria contrato... Na altura, entrei eu, e mais 1 colega meu...
o facto é que passaram cinco meses e cada vez que perguntávamos pelo contrato diziam-nos que da sede ainda não o tinham enviado...
Tudo poderia correr bem, não fosse o facto de este mês nos terem informado que nos iam "suspender temporáriamente" as ajudas de custos, tendo nós que continuar a trabalhar de borla!!!
Para mim, eu não teria grandes problemas em mudar de emprego, não fosse o facto de estar grávida de 3 meses...
Pergunto-me agora que soluções oferece o estado perante tal abuso... Não tenho contrato, estou a trabalhar de borla, e ainda por cima, estando grávida, não tenho grandes hipóteses de mudar de emprego...
Se alguém souber onde recorrer agradecia que me informasse, porque sinto-me rodeada de burocracias inuteis, que só servem para tirar dinheiro a quem mais precisa dele!!!!!

 

Enviar um comentário

<< Home